Cercada por sustos e tragédias, rodada do esporte a motor tem vitória de Kubica, ator de Hollywood na pista e Nelson Piquet curtindo carros antigos
O que era para ser um fim de semana festivo no mundo da velocidade, pelo 90º aniversário das 24 Horas de Le Mans, se revelou o mais trágico do ano até o momento. Além de uma morte na corrida que consagrou ainda mais o recordista Tom Kristensen, que chegou à impressionante marca de nove vitórias na prova mais clássica do endurance mundial, outras três fatalidades mexeram com os fãs do esporte a motor: uma na Austrália, uma na Alemanha e outra no Brasil, durante uma prova do Brasileiro de Motovelocidade em Interlagos. Durante os treinos para a etapa, o veterano Alexandre Barros, que também é um dos organizadores do campeonato, já tinha levado um susto com um tombo em uma das sessões.
tristeza
Quatro mortes em um mesmo fim de semana
Nos tempos atuais, em que a evolução da segurança nos carros, nos equipamentos e nos circuitos tornam as fatalidads cada vez menos frequentes, haver mais de uma morte por fim de semana já é um número assustador. Quatro, então, nem se fala. Entre sábado e domingo, a bruxa esteve solta nas pistas de três continentes.
Um acidente fatal logo na segunda volta manchou a edição do 90º aniversário das 24 Horas de Le Mans, na França. Sob a garoa e o frio da região de Sarthe, o Aston Martin do dinamarquês Allan Simonsen perdeu o controle ao passar sobre uma zebra em uma das curvas do circuito de pouco mais de 13 km e bateu forte contra o guard-rail. O piloto de 34 anos não resistiu ao impacto e morreu no hospital, poucas horas depois de a organização ter informado que ele estava consciente e conversando com os médicos no centro de atendimento do autódromo. Disputando a classe GTE-Am (que permite a participação de pilotos semi-profissionais), Simonsen fazia parte do esquadrão montado pela Aston Martin para celebrar os 100 anos da montadora britânica.
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