Crise teria prejudicado desenvolvimento do E21 e processo de renovação com Raikkonen; acordo com conglomerado asiático-americano não foi consolidado
Não temos muito investimento para 2013. O que foi planejado já foi desenvolvido e vai ser usado na corrida correspondente”, admitiu o diretor de operações Alan Permane, em entrevista à revista alemã “Auto Motor und Sport”.
Em junho, o grupo Genii, principal acionista do time desde a saída da Renault, anunciou que vendera 35% de suas ações em Enstone ao conglomerado Infinity Racing, formado por investidores de Estados Unidos, Abu Dhabi e Brunei.
No entanto, segundo o “Motorsport Total”, o acordo não foi totalmente finalizado e o subsequente atraso da transação vem dificultando a renovação de contrato com Kimi Raikkonen.
“Vamos reorganizar o processo financeiro da empresa”, relatou o chefe executivo Éric Boullier à emissora finlandesa “MTV3”. “Estamos à espera de um grande investimento financeiro, que faz parte dos planos futuros do time. Pode haver alguns atrasos, mas serão reparados dentro de alguns dias. Isso faz parte das discussões, vamos dar todas as respostas a Kimi”, acrescentou.
Boullier espera que a instabilidade financeira no time não suscite a saída de Raikkonen. Questionado sobre quando a situação vai ser solucionada, o chefe da Lotus tergiversou. “Não estamos muito longe disso”, disse. “O pacote que garante o futuro da empresa está sendo lentamente completado, mas vamos chegar lá. Ele terá todas as respostas e poderá tomar uma decisão dentro de algumas semanas.”
A Lotus ocupa a quarta colocação no Mundial de Construtores, com 189 pontos. Raikkonen é o vice-líder entre os pilotos, 38 pontos atrás de Sebastian Vettel.
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