Com o feito, ele chegou a 59 e bateu o suíço Michael Siegenthaler, que tinha 58 no currículo (na ocasião em que fez seu projeto, o europeu subiu 60 montanhas, mas duas não tinham mais de 6.000m). O atleta de 32 anos conta que, na hora em que chegou ao topo da última montanha e bateu o recorde, só pensava em como descer. A comemoração aconteceu mais tarde.
- Olha, na hora, especialmente nessa última, o recorde foi a úlitma coisa na minha cabeça. Eu só pensava em como descer, pois tinha neve até a cintura. Tive que fazer cume no Coropuna Norte, que deve ter duas ou três ascensões, para descer a crista oeste dele. Caso contrário, teria que passar a noite lá. O "uau bati o recorde" só veio no dia seguinte quando estava descendo e olhei para trás.
A previsão inicial de Maximo Kausch era alcançar o feito no dia 20 de maio, contudo, houve problemas, como quando sua moto foi danificada. O atleta realiza um ambicioso projeto chamado "117 gigantes", que consiste em escalar todas as 117 montanhas da Cordilheira dos Andes, na América do Sul (o projeto se chamava "118 gigantes", mas Maximo verificou que uma das montanhas escaladas tinha menos de 6.000m). Ou seja, ainda faltam 58 para que ele chegue ao seu objetivo final. Além da marca do suíço Siegenthaler, o alpinista espera tornar-se a pessoa com mais montanhas extremas (de mais de 5.500m) no currículo, em todo o planeta.
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