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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Corinthians precisa de pontaria da Recopa para crescer no Brasileirão

Guerrero em ação na Recopa; peruano é um dos que estão devendo no Brasileiro
O Corinthians que venceu a Recopa encheu os olhos do seu torcedor, que viu em campo uma equipe parecida com aquela que conquistou a Libertadores e o Mundial do ano passado. Realidade um pouco diferente daquela que vive o time no Campeonato Brasileiro. Ainda sem engrenar no torneio nacional, prioridade no segundo semestre, a equipe de Tite precisa calibrar a pontaria para, que sabe, repetir o bom desempenho apresentado contra o São Paulo.
Ao menos é o que mostram as estatísticas do Datafolha. Apesar de ocupar só a 12ª colocação no Brasileiro, o Corinthians mostra números parecidos com aqueles apresentados na Recopa, quando dominou o rival São Paulo em duas partidas. Em alguns quesitos, o time do Nacional vai até melhor.
Na competição por pontos corridos, o Corinthians passou (82,1% contra 76,9%) e desarmou (133,9 por jogo contra 118) melhor até agora do que na final. O problema é que, de frente para o gol, a equipe tem ido muito mal.
No Brasileiro, até a sétima rodada, o Corinthians chutou 11,4 vezes por partida, número próximo àquele apresentado contra o São Paulo na última quarta (12). Só que na final da Recopa, Romarinho, Guerrero e companhia acertaram 58,3% das tentativas, contra 32,% no Nacional.
O Corinthians também erra mais cruzamentos no Brasileirão. O percentual de acerto no torneio é de 20,9%, enquanto na decisão da Recopa 50% das bolas enviadas à área encontraram algum atacante.
A conta bate com a análise de Tite, que tem visto a equipe em crescimento depois da parada para a Copa das Confederações. Mesmo assim, ele fez questão de ressaltar a qualidade de jogo apresentada contra o São Paulo.
“A equipe teve uma retomada [na final do Paulista] e ela cedeu em função do título extraordinário. Ela tem a capacidade. Na hora que o jogo fica grande ela cresce. Ela tem um nível de concentração muito alto”, disse o treinador.
O problema é fazer isso se converter para um torneio longo como o Brasileiro. Sem a desejada Libertadores, o torneio nacional tornou-se a opção mais interessante para o elenco em 2012, mas a distância para a liderança já merece um sinal de alerta.
O jogo contra o Atlético-MG, no último fim de semana, foi um bom exemplo disso. Em casa, o Corinthians dominou no primeiro tempo e criou pelo menos quatro chances, mas não aproveitou nenhuma e foi surpreendido no contra-ataque.
“O Corinthians cresce em decisões, mas acho que foi um jogo [contra o Atlético] que não deu certo. A bola não entrava. Se não entrou domingo era pra entrar ontem [quarta]”, explicou o volante Guilherme. 

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